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domingo, 27 de setembro de 2009

"Pegação"

  Há poucos dias, nun bate-papo com amigos, alguns médicos e os demais músicos (ambos os sexos), regado a chope, "rolou" que iríamos (os médicos) num congresso em Salvador - eis que, um dos músicos pergunta, a queima-roupa, quase em tom delator: fala sério, congresso médico é tudo "pegação", não? 

  What???? Como "pegação" ?????? pergunto eu, entre surpresa e indignada com a pergunta. Esse é o "legado" que carregamos, só porque uns e outros (em geral casados) resolvem, como diz uma amiga, "matar cachorro a grito", e algumas mulheres (algumas casadas), que não se dão o respeito, resolvem num desses congressos, longe de casa, tirar o "pai da forca" (prá não ser tão explícita), e no fim todos nós levamos a fama "sem rolar na cama".

  O papo já começou tarde (depois do show dos tais músicos) e a "discussão" sobre "pegação" rolou madrugada adentro, a ponto do tal amigo músico (todo "animado") propor a outro amigo, também músico, criarem um "congresso" de música (subentendendo-se que deveriam oficializar encontros de "pegação", pode?)
   

  É certo que algum tipo de "pegação" sempre rola em congressos, em hospitais, etc, mas "pegação por pegação" rola em qualquer ambiente, rola em cursinhos de vestibular, entre professores e alunos, rola em escritórios de advocacia, rola em qualquer lugar, basta ter alguém "mal resolvido", doido prá "pular cerca", prá isso qualquer lugar e qualquer hora é hora, é só ter chance. 

  As solteiras (aqui me incluo como ex-casada) se declararam indignadas, porque se alguém tem "direito a pegação", somos nós os solteiros, mas não precisamos desses subterfúgios, porque somos livres para assumir relações às claras.
   

 Mesmo surpresa e algo indignada com a pergunta (pois não me encaixo nesse tipo de "pegação"), concluo que, essas pessoas, que se prestam a essas "pegações", que na grande maioria, são às escondidas, vivem a vida pela metade, pois não conseguem se entregar de corpo e alma numa relação às claras, que é uma das coisas mais prazerosas que se pode experimentar na vida.




domingo, 20 de setembro de 2009

Mal - amados

Tudo que se passa ao meu redor, nunca passa “impune”, tenho sempre que analisar a situação que estou vivendo, e acabo transcrevendo para o papel, às vezes em rabiscos que só eu consigo traduzir, e deixo minhas impressões registradas numa folha de papel, até que um dia junto tudo numa “crônica” para o meu próprio deleite e quem mais quiser compartilhar.

Há muito o termo “mal-amada” me diverte e me intriga ao mesmo tempo – por que só nós, mulheres, recebemos esse rótulo? Qual de nós, mulheres, num momento de raiva (daqueles que dá vontade de “voar no pescoço de outrem”), ao desafiarmos a superioridade (???) de machos que, ao se verem ameaçados por mulheres que os interpelam, que não aceitam suas regras, não foi chamada por eles, de “mal-amada”, ao virar as costas?

Interessante – pausa prá reflexão – por que o homem nunca recebe o “elogio” de “mal-amado” quando literalmente “tá puto” com alguma coisa? Pois deveria, porque o termo condiz mais com os homens, pois segundo pesquisas, os homens conseguem aliviar suas tensões do dia a dia com uma boa noite de sexo (e as mulheres não),

portanto a falta de sexo (literalmente “mal-amado”) deve ter grande influência sobre o estado emocional do homem durante o dia, o que justificaria a profusão de homens irritados e briguentos (e olha que eles nem tem TPM) que nós mulheres temos que lidar no nosso dia a dia.

Já vi esse termo ser professado por algumas mulheres, mas quando isso ocorre (é raro, mas ocorre), percebo que, na maioria das vezes, há um ranço de inveja nelas (em geral são mulheres que se encaixam no tipo “sou infeliz, mas tenho marido”) porque parece que a mulher desafiadora, contestadora, “brigona” (a tal “mal-amada”) nada mais é que o retrato do que a outra jamais será, ou seja, livre e revolucionária.

Quanto aos rótulos, tenho vários. Se estou feliz, irradio entusiasticamente para todos os lados minha alegria, se ao contrário estou triste, todos perceberão, não sei disfarçar, e se estou com raiva, “sai de baixo”, pois o alvo desse sentimento sentirá a flecha que atirarei, doa a quem doer,
talvez por tudo isso eu tenha tantos “rótulos” – sou uma “adorável anarquista” (entre meus familiares), sou “zen”, “fashion” e agora “paquita” (minha mania por botas) nos lugares que trabalho onde reina ética e bom convívio, sou “taqui guru” (entre os estudantes que convivo e repasso, com meu jeito “elétrico”, meus parcos conhecimentos de medicina),

e provavelmente sou rotulada de “mal-amada” (pelas costas, com certeza) nos lugares que tenho que brigar pela ética e contra mau-caratismo. Não posso me queixar, pois minha vida nunca há de ser morna, monótona, como “anarquista, graças a Deus”.

Mas o rótulo de “mal amada” é nada, é “pinto”, perto do rótulo de “babaca” que alguns homens ganham (vinda tanto de homens como de mulheres) por “certas atitudes babacas”, e que vão persegui-los o resto da vida, dificilmente eles se livrarão dessa pecha, diferente do rótulo de “mal-amada” que se esvai logo, logo, ao se encontrar um “bem-amado” (ou quando a briga pela ética e contra o mau-caratismo rendem frutos positivos para todos, inclusive os que não se entregaram à luta).

E abaixo divirta-se com a atriz Agnes Zuliani que brinca com o rótulo no ótimo "Terça insana".

"Cafajestes e propaganda enganosa"

O tema "cafajestes" sempre dá "pano prá manga", sempre gera discussões "calorosas" em ambos os sexos, dos "cafas" (os enrustidos, é claro) aos certinhos, das donzelas às "pistoleiras"(que seria a versão feminina dos cafas). Quanto mais se fala, mais polêmica se levanta.  

Há diversas teorias, tanto na imprensa leiga quanto na especializada em psicologia e relacionamentos, que tentam explicar o fascínio(???) que esses ditos cafas exercem sobre algumas mulheres (sim, algumas, ao contrário do que se pensa, não são muitas as mulheres que se atraem por esses tipinhos) 

Há uma profusão de sites com o tema "por que elas preferem os cafajestes", quaisquer que sejam essas teorias, todas elas sem exceção denigrem a imagem das mulheres e enaltecem esses homens cafajestes, a ponto de caras legais (os não cafas) se sentirem menosprezados e quererem se tornar "vilões" para conquistar mulheres, e o pior é que já presenciei tais mudanças em homens certinhos, revoltados por terem sido trocados por um desses cafas. 

Interessante é que as mulheres iludidas com esses tipinhos, sempre (que coisa, parece não haver exceção) acreditam que, com elas, o cafa dessa vez irá mudar, se emendar. Doce ilusão, isso é impossível, mais dia menos dia, o cafa mostra as asinhas de novo. Esquece, não existe ex-galinha (se for um adolescente que curtiu de tudo até encontrar sua "alma gêmea",vá lá, who knows? mas se for marmanjo barbado.....esquece) 

David Schmitt, professor de psicologia na Universidade Bradley, nos EUA, em 2003, iniciou o Projeto Internacional de Descrição da Personalidade (ISDP) realizado com 35 mil pessoas de 57 países, em 28 idiomas, e o resultado dessa pesquisa, ele resumiu, numa reportagem a revista Época em set/08. Parte da entrevista abaixo: 

- Mulher gosta de cafajeste? 
David Schmitt: "o estudo mostra o contrário. As garotas aguardam por seus "príncipes" , que seria um cafajeste domado, mas no final acabam se casando com os bons moços, em nome da segurança. A questão é saber por que algumas garotas (mas não todas) procuram bad boys". 

- Dá prá traçar um perfil de quem são esses homens? 
David Schmitt: " Um objetivo da pesquisa é determinar a personalidade das pessoas que buscam relações de curta duração......Descobrimos que os homens com maior sucesso em relações de curta duração são também os mais propensos a ter uma personalidade que os psicólogos chamam de "tríade sombria". Suas características são o narcisismo e a impulsividade. Eles são emocionalmente frios e agressivos. Têm mais chances de ter casos com as parceiras de outros homens.... 

Pausa para revelações bombásticas esses machos que se auto-intitulam "garanhões", na verdade o que tenho encontrado na minha pesquisa de campo prá minhas "teses machistas" (não sei porque, mas as mulheres adoram me fazer de confidente, contando seus segredos espontâneamente) é que na versão feminina, a performance deles não é bem assim, como propagam junto aos amigos, as que resolvem "pagar prá ver", em geral se decepcionam, pois descobrem que é tudo "propaganda enganosa", segundo elas, eles não-tão-com-nada-nas-cuecas (literalmente falando). 

Poema "caliente"


P O E M A    "C A L I E N T E"  (autor desconhecido)

O momento em que estamos juntos é interminável...
Nossos corpos estão tão unidos que posso sentir
as batidas do seu coração.
Nossa respiração confunde-se com a do outro...
Nossos movimentos são sincronizados...
Indo e voltando....
para frente e para trás ...
Às vezes pára, e então, quando nos cansamos
da mesma posição, nos esforçamos para mudar,
mesmo que seja só por pouco tempo.
O suor de nossos corpos começa a fluir
sem nada que possamos fazer.
Um calor enorme parece que nos fará desmaiar...
Uma força ainda maior nos faz ficar
ainda mais colados um ao outro e,
quando não agüentamos mais segurar...
Uma voz ecoa em nossos ouvidos:
- PRÓXIMA ESTAÇÃO: ESTÁCIO!!!"

O inferno é exotérmico ou endotérmico?

Resposta genial, numa prova de Termodinâmica, num curso de Engenharia Mecânica. A pergunta desafiadora do professor: "O inferno é exotérmico ou endotérmico? Justifique sua resposta. 

A resposta, de um dos alunos inspirados, muito bem explicada, e prá lá de original: "Primeiramente, postulemos que o inferno exista, e que esse é o lugar para onde vão algumas almas. Agora postulemos que as almas existem, assim elas devem ter massa e ocupam algum volume. Então o conjunto de almas também tem massa e também ocuupa um certo volume. Então, a que taxas as almas estão se movendo para fora e para dentro do inferno? Podemos assumir seguramente que, uma vez que uma alma entra no inferno, ela nunca mais sai de lá. Por isso não há almas saindo. 

Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhada nas diferentes religiões que existem no mundo e no que pregam algumas delas hoje em dia. Algumas religiões pregam que, se você não pertencer a ela, você vai pro inferno, e como há mais de uma religião desse tipo, e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projetar que todas as almas vão para o inferno. E. se você descumprir algum dos 10 mandamentos, você também vai para o inferno.  E a experiência mostra que pouca gente respeita os 10 mandamentos. E com a taxa de natalidade e mortalidade do jeito que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno. 

Agora vamos olhar a taxa de mudança de volume no inferno: A lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem as mesmas, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno deve ser constante. Existem, então, duas opções: 1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir, portanto exotérmico. 2) Se o inferno estiver se expandindo numa taxa maior do que a entrada das almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno congele, portanto endotérmico. 

E prá finalizar, se nós aceitarmos o que a menina mais gostosa daqui da Universidade me disse, no 1º ano: "Só irei prá cama com você no dia que o inferno congelar" e levando-se em conta que ainda não obtive sucesso na tentativa de ter relações amorosas com ela, então a opção 2 não é verdadeira. Por isso, o inferno é exotérmico" O aluno tirou 10 na prova

CONCLUSÕES: 
"A imaginação é muito mais importante que o conhecimento" (Einstein) 
"Um raciocínio lógico leva você de A a B. A imaginação leva você a qualquer lugar"(Einstein) 
 "A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original" (Einstein)
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