Eram amigos, e de repente a paixão. Depois de uma sutil "cantada" dele, ela confessou, virtualmente, que já não o via mais apenas como amigo. Entusiasmado, ele quis conferir "olhando nos olhos", disse ele. E defronte do espelho, tendo ela ao seu lado, ele disse que "formavam um belo par".
Ela não queria se iludir, pois ele estava sendo envolvido, contra a própria vontade segundo ele, numa relação antiga. Mas ele continuava sedutor, "romantizando" a relação com palavras e gestos. Romântica, ela acreditou nele. A letra da música "Velha infância" ela tomou para si: "meu riso é tão feliz contigo, o meu melhor amigo é o meu amor".
Ela, mesmo cética ainda, guardou um retrato dele no computador. Ele incentivava com palavras, continuava a alimentar as esperanças dela. Ela confiava cegamente nele. Ela o via como um amigo, e achava que era recíproco. Não podia imaginar que ele estivesse brincando com os sentimentos dela.
Mas de repente ele negou tudo. Então era tudo falso? Ele a enganou com palavras? Mas por quê? Eram amigos. Ele sabia que ia machucá-la. Por que a enganou? Para seduzi-la? Não precisava, estavam os dois já bastante envolvidos. Entã,o porque fantasiar se ele não tinha intenção de levar a sério aquele relacionamento? Deixou que ela se envolvesse emocionalmente e depois se retirou da vida dela como se nada tivesse acontecido.
Preferiu voltar para aquela antiga relação que ele mesmo admitia morna e insossa, mas que lhe era garantida. Ela se decepcionou. Não mais o reconhecia.
Ele hoje vive de relacionamentos "fakes". Ela não consegue perdoá-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário