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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

It's raining men (or gays) ?????

“Nunca fui gay, mas estou quase virando”, disse recentemente La Brunet (a ex-modelo e atual empresária de moda Luíza Brunet), ao se referir ao eterno clichê da falta de homem na praça. Claro que era em tom de brincadeira, mas reflete a perplexidade das mulheres ao se defrontarem com a "aparente" carência de homens no mercado.

O vídeo “Disfarçando a traição” pode explicar uma possível causa da verdadeira carência de homem no mercado (rsrsrsrsrs).

Antigamente, “bom partido” era o homem bem situado profissional e financeiramente, o tipo protetor. Hoje, o conceito mudou totalmente, mulheres independentes e bem sucedidas (aqui eu me incluo) estão à procura de um parceiro que divida cama, emoções (as boas e as ruins) e filhos (em comum ou não).

Paula Toler (do Kid Abelha), em “Garotos”, numa das estrofes da música, se refere aos homens imaturos que se dobram aos “romances de estação, desejos sem paixão, qualquer truque contra a emoção”. E o estilo “cafa” também já era, mulheres que aceitam cafajestes em suas vidas são, na verdade, mulheres com problemas de baixa auto-estima e falta de amor próprio.

Os homens justificam a traição, dizendo que estão em “vantagem”, alegando que o nº de mulheres é maior que o de homens, ou seja, estaria “sobrando mulher” para eles no mercado, e nós, mulheres, teríamos que nos contentar com tal "teoria", por estarmos em “desvantagem”, e infelizmente, grande parte das mulheres acata tal “abobrinha”, com medo de ficar sozinhas (eu não, me tira dessa, tô fora).

Tudo balela. “Conversa mole prá boi dormir”. Na verdade, segundo últimas estatísticas da ONU (outubro de 2010), nasce mais homens que mulheres em todo o mundo, e pasmem, há nada mais nada menos que 57 milhões de homens a mais do que mulheres em todo o mundo (se duvidas, é só conferir em sites oficiais da ONU, ou no noticiário da “Gazeta News”, no fim do texto – leia abaixo trecho do relatório):

“Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) lançado hoje (20 de outubro de 2010), em Nova York, revela que a população mundial triplicou, entre 1950 e 2010, chegando a quase 7 bilhões de pessoas. Deste total, há aproximadamente 57 milhões de homens a mais do que mulheres em todo o mundo.

O documento, que contém estatísticas e tendências sobre as mulheres no mundo, demonstra que o predomínio do número de homens sobre as mulheres é evidenciado em países mais populosos como a China, onde a proporção de homens é de 108 para cada 100 mulheres, e na Índia, onde são 107 homens para cada 100 mulheres.

Já na Europa a situação é inversa, lá existem mais mulheres que homens. No Leste Europeu são 88 homens para cada 100 mulheres, e em outras partes da Europa o índice chega a 96 homens para cada 100 mulheres. Na América do Sul, são 98 homens para cada 100 mulheres”.

Ou seja, no Brasil, há um pouco mais mulheres que homens no contexto geral, mas se for computado a idade cronológica, isso não é real, pois até os 60 anos de idade sabe-se que há equilíbrio quantitativo entre homens e mulheres (na Europa e no Brasil), e só a partir dessa idade é que aumenta o nº de mulheres em relação aos homens (os homens morrem mais cedo que as mulheres).

Portanto, é tudo balela. Já ouvi de muitos machos a máxima “vocês mulheres têm que se contentar, pois estão em maior nº e têm que aceitar a amante ou ficarão sozinhas” - muito conveniente para os homens pregarem essa filosofia barata (e têm mulheres otárias que aceitam piamente tal “teoria”). Bulshit.

Em muitas cidades, no interior do Brasil, dá-se inclusive o fenômeno inverso, ou seja, o nº de homens na população rural ultrapassa o de mulheres (o filme "Eu, tu e eles", baseado numa história real, mostra a realidade no interior - veja no fim do texto - Regina Cazé com seus três "maridos", ao som de Gilberto Gil, "Paisagem na janela").

Já nas grandes cidades, ao contrário, no contexto geral, há realmente mais mulheres que homens, porém se “olharmos bem de perto” veremos que o nº de mulheres bem sucedidas e independentes é bem menor em comparação ao nº de homens na mesma situação (ou seja, a grande maioria da população masculina dos grandes centros é composta de trabalhadores de nível médio, tanto profissionalmente como culturalmente falando), assim mulheres bem sucedidas, como La Brunet (e novamente me incluo nesse grupo) têm uma legião de pretendentes de sobra, mas que na verdade poucos deles estão à altura delas, por isso a (falsa) carência de homem no mercado para esse grupo de mulheres.

Assim, se levarmos em conta a atual situação, o nº de mulheres bem sucedidas, poderosas e independentes ainda é pequeno, e são mulheres que atiçam o imaginário dos homens, e assim, ao contrário, a proporção de homens para elas é muito grande, o problema aqui é o contrário, essas mulheres estão dispensando centenas de machos, pois eles estão, na maioria deles, muito aquém do nível delas, daí uma Brunet reclamar do “escasso mercado”, há na verdade poucos homens à altura dela (e novamente aqui, modéstia a parte, eu também me incluo).

Já os homens, mesmo os bem sucedidos, tendem a se contentar com mulheres menos promissoras (já que, também para eles, o mercado de parceiras bem sucedidas também é escasso, mesmo na cidade grande), pois infelizmente uma grande parte das mulheres ainda procura um protetor para bancá-las, e com isso não batalham por seu próprio lugar ao sol.

Assim, mulheres, quando algum desavisado vier com a “máxima” de que estamos em desvantagem, justificando traições e flertes, já sabem, respondam a altura, não se deixem enganar, essa é a tática deles, baixar nossa estima para nos desarmar e tirar vantagem (de novo, Paula Toler revela "garotos gostam de iludir, promessas demais, querem que eu seja outra, entre outras iguais"). 

Mas Leoni (ex Kid Abelha) em "Garotos II" canta como certas mulheres (auto-estima em alta) os levam aonde elas querem, e que "garotos, sempre tão espertos, perto de uma mulher, são só garotos".

E Taylor Momsem, atriz do seriado americano "Gossip Girl" declarou recentemente "Não gosto de meninos. Eles me cansam. Não que eu seja lésbica, mas meu melhor amigo é um vibrador". E Paula Toller reforça o coro das mulheres: "garotos fazem tudo igual, e quase nunca chegam ao fim". 


 




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