Inusitada, porque nunca tive dúvidas que a 6ª feira já é fim de semana – faça uma enquete na rua e a resposta será 99,9%: sim, 6ª feira à noite é fim de semana (os 0,1% que diriam não, devem ser os que estavam na tal reunião que lhes falei),
e ainda vêm falar de leis prá mim, anarquista que sou? (lembrar que anarquismo na sua forma pura significa ausência de leis - e não de ordem, como querem deturpar esse movimento pacifista, que tinha o Gandhi um seguidor).
Como já disse no meu texto “Meu apelido adorável anarquista” (outubro de 2009) eu não preciso de leis, pois prá mim o que rege a ordem é o espírito de coleguismo, é o bem estar comum, é o coletivo, é “se colocar no lugar do outro”.
E, sinceramente, na verdade, prá mim (e prá muitos que conheço), o fim de semana já começa na 5ª feira à noite (vide o número crescente de bares com shows fixos para um público assíduo)
– pelo menos, quinzenalmente, eu tenho encontro marcado já na 5ª feira à noite, com amigos em um bar, madrugada adentro, para um (nem sempre) papo-cabeça (às vezes só rola “abobrinhas” que também é ótimo), sempre com uma boa música ao fundo.
E prá provar que o fim de semana começa na quinta é só relembrar a “tirinha” em quadrinhos do Snoopy, que reproduzo no final do blog: Snoopy se “arrasta” de 2ª a 4ª feira, para já na 5ª feira mostrar sinal de ânimo e na 6ª feira (de dia) grande expectativa, para no sábado ser alegria pura (lembrar que o sábado começa na madrugada a 00:00 h, ou seja, praticamente inclui a noite de 6ª feira) e no domingo literalmente “de molho” Snoopy só quer descanso do fim de semana.
E quanto ao domingo, faço minhas as “palavras” dos Titãs na música “Domingo”: “Não sei o que fazer, eu saio por aí, sem ter aonde ir... tudo está fechado, domingo é sempre assim, é dia de descanso, não precisava tanto, programa Sílvio Santos..."
Alguém já disse: “o mundo é dos chatos”. Na verdade, eu acho que “o domingo é dos chatos” – a prova disso: praias apinhadas de gente, em geral, mal-educada e farofeira (se você quiser um “lugar ao sol” tem que madrugar), torcedores do “FRAmengo”, que vencendo ou perdendo, azucrinam antes, durante e depois do jogo (e dê “bye, bye” para a merecida soneca depois do almoço, que é a única coisa boa que restaria no domingo) programas televisivos de péssimo padrão mesmo na TV a cabo, jornais com fofocas de artistas e os prévios desfechos das chatíssimas novelas globais.
Moro no meio de dois clubes, e aos domingos é sagrado, rola as famosas músicas (de corno) sertanejas na maior altura, e às vezes (ainda bem que é raro) rola um funk (e lá isso pode ser chamado de música????), por isso quando tenho que trabalhar aos domingos, vou com o maior prazer, pois me livro de toda a chatice que é o domingo.
E continuando a parafrasear os Titãs na música deles, eu reforço a cantoria: “no domingo, eu quero ver o domingo passar, no domingo eu quero ver o domingo acabar” (veja abaixo o vídeo com a banda)
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