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segunda-feira, 28 de junho de 2010

A chave do "closet" do futebol

Vamos combinar? Esse velho clichê de que macho que é macho, "cospe no chão, não dança e só gosta de futebol" já era, "tá arcaico", "tá obsoleto", e já não corresponde a realidade do século XXI.

Hoje, a realidade é outra, o futebol, com o atual agarra-agarra ("sem querer querendo") de machos se tocando, e apalpando os "tesouros da família" uns dos outros, sei não, mas "tem pai que é cego" diria o personagem do Jô Soares, "O pai coruja", no extinto programa humorístico "Planeta dos homens" (veja no fim do texto).

É notório que o mundo gay tenha predileção por profissões que vislumbrem atividades artísticas como o teatro, a música e a dança, mas em compensação os que não aceitam "sair do closet" têm preferência por esportes. Mas não o esporte individualista, como é o caso do surf, por exemplo - a incidência de homossexualismo no surf é baixíssima - a preferência dos enrustidos, aqueles que não admitem "sair do armário", são os esportes coletivos (seja como amadores ou como profissionais ou meros espectadores),

e dentre os esportes coletivos, o futebol é a maneira mais fácil de camuflar essa tendência homossexual, não assumida, desses machinhos enrustidos, pois o fulano fica "protegido" pela fama de o futebol ser um esporte de macho, e ao mesmo tempo ele pode partir para as "encoxadas", os abraços "por trás", os "agarrões", considerados "adequados" na comemoração do gol, e depois partem para o bar para bebemorar (e depois vêm com a desculpa esfarrapada do "Fenômeno" com as travecas, alegando ter "se excedido no álcool" - de novo, tem "pai que é cego"),

eu conheço, pelo menos, uns quatro que posavam de machões (rudes, mal-humorados e torcedores do Flamengo), pais de família inclusive, e que com as "peladas" do futebol na areia "soltaram a franga" ( a verdade é que, olhando de perto, já havia umas "desmunhecadinhas" básicas) e assumiram seus parceiros do mesmo sexo, e detalhe, hoje posso dizer que viraram "gente como a gente" (eram enfim, mal-amados).

Abaixo reproduzo parte de um texto hilário (desconheço o autor mas, pelo conteúdo e pelo palavreado, foi escrito por um homem), que recebi de um amigo gay que adora futebol, por motivos óbvios (leia e entenderás a "obviadade", ops, quero dizer, a obviedade):

"Primeiramente, o futebol é um jogo. Só um jogo. É importante salientarmos esse detalhe óbvio com bastante afinco, pois há uma parcela enorme do mundo que considera o mesmo mais importante do que a própria vida.

Segundamente, o futebol é um jogo idiota. É estúpido ver vinte e duas pessoas correrem atrás de uma única bola....... Mas é importante frisar que, além do futebol propriamente dito, são muito mais idiotas as pessoas que não jogam, porém torcem...Todavia, há uma pequena parcela de seres humanos que realmente se beneficiam do supracitado esporte. A saber, os jogadores são os únicos que realmente ganham alguma coisa pra ficar chutando bola, e ganham caralhos de dinheiro. Como diria Descartes: Jogo, logo ganho.

Terceiramente, futebol é jogo de viado. Segue o óbvio:
E começa o jogo no estádio. Acabaram-se os problemas, e toda a aflição vai embora por noventa minutos. Bola entra, bola sai. E o jogo acaba. Uma cópula esportiva, o futebol pode ser comparado muito bem, ou melhor, ao ato sexual. Melhor, um ato HOMOssexual. E o torcedor, com certeza mais que absoluta, prefere assistir um joguinho do seu time do coração a dar aquela bimbadinha na patroa. Talvez, o torcedor mais afoito prefira dar uma bimbadinha com o Richarlyson do que com a patroa. 

Pesquisas científicas sérias comprovaram que, durante um jogo importante, o torcedor prefere ver os lances impreterivelmente, mesmo que possua uma mulher maravilhosamente-linda-pra-caralho-nua-toda-gostosa-se-querendo ao lado da televisão.

Caso a referida mulher se encontre na frente da TV, o torcedor promove um ato de vandalismo verbal, para conseguir locomover a mulher da frente da televisão, liberando assim a visão de vinte e dois homens suados, portando pequenas bermudas, se abraçando e beijando mutuamente durante a comemoração de um gol. Se isso não é ser viado, não sei mais o que é. GOL!
 
Além disso, um detalhe importante é o gol. O gol, do seu time, obviamente, faz o torcedor heterossexual imediatamente virar viado. Observe os abraços, beijos e apertos de bunda, logo assim que entra a bola.

Logo, prezado leitor, o futebol te faz idiota, mongolóide, ignorante e, ainda por cima, viado. A situação adquire um agravante +1, caso o time em questão seja o Flamengo.

E você, prezada leitora, caso o seu companheiro seja um admirador convicto do futebol, observe atentamente os dias em que ele prefere sair com os amigos para ver o jogo do mengão, na casa do Paulão sozinhos. Tem pederastia. Pense nisso.

Alô, Paulão? Tem jogo hoje! Posso dormir aí com você? 
Sei sei… Tudo viado".    (fim do texto reproduzido).

Mas agora deixando a brincadeira de lado, o triste é que não é nenhuma novidade que existe um falso machismo nos bastidores do futebol (vários casos de homossexualismo enrustido surgem a cada dia, os próprios jogadores admitem que "rola" nos vestiários, entre jogadores, massagistas, treinadores e por aí vai),

mas na frente das câmeras há um alto grau de intolerância, de preconceito e homofobia nesse esporte tão amado pelo brasileiro, e é inadmissível o atraso que ronda esse esporte, já é hora do futebol aprender a aceitar a diferença de sexo e de sexualidade. E evitar casos deprimentes como o do jogador Richarlyson que precisou ir ao Fantástico prá explicar sua verdadeira sexualidade (e o pior é que não convenceu ser hetero) e de um juiz arbitrário e homofóbico que disse "não poder imaginar um homossexual jogando futebol".

E essa perseguição homofóbica já fez vítimas fora do Brasil - o caso de um jogador inglês que, na década de 90, se declarou homossexual, e que acabou se suicidando, tamanha a pressão e preconceito que recebeu da mídia e de seus colegas.

Talvez seja necessário que um jogador de renome, um grande ídolo assuma publicamente e responsavelmente a sua homossexualidade (como acontece hoje, no meio artístico) para que se possa avançar verdadeiramente na modernidade e globalização, sem preconceitos e perseguições arbitrárias, que não cabem em pleno século XXI, e deixarmos de vez para trás o "arcadismo" do século passado.

Enquanto isso não acontece, fico com "um pé atrás" toda vez que um macho "fissurado" em futebol deixa "a  patroa" prá jogar bola com "o amigão", e vem com discurso "inflamado" de que "futebol é coisa de macho", e "que quem não gosta de futebol é gay" - sei não, mas o último que eu ouvi isso, dava umas "desmunhecadinhas" básicas, apesar de pai de família, e ao se separar, foi curar a "depressão" em Nova York, e ao voltar de lá, "pegou a chave e saiu do closet" e foi morar com o "amigão".

Tenho convivido com alguns com o mesmo perfil, e segundo meu amigo gay, esses enrustidos são os que mais hostilizam os assumidos (pura inveja, segundo meu amigo gay) e  também o sexo feminino, com piadinhas do tipo "eu sei do que você tá precisando" (ou seja, de novo, pura inveja). Enfim, vamos aguardar, o tempo fará (ou as "encoxadas" farão) a verdade aflorar. 

Ou se nada disso adiantar, temos a opção do  "soro de entregar enrustido" do alegre e serelepe "Capitão gay" (veja abaixo). E veja também o humor escrachado do programa "Gato fedorento" de Portugal sobre o mesmo tema (futebol e homossexualismo).
 

 






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