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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Natal (o amor) está no ar

A chegada do Natal, por mais piegas que possa ser, invariavelmente, traz sempre um espírito de esperança por dias melhores. E eu, como pisciana que sou (se é que realmente somos regidos por algum signo solar), gosto dessa ilusão natalina, de sonhar, de viver meio no mundo da lua, de achar que dias melhores virão, pois ainda acredito no altruísmo do ser humano (apesar de  bem mais descrente, com o atual caminhar da humanidade) e assim aproveito para compartilhar e confraternizar os votos de boas festas.

E como boa pisciana que vive no mundo dos sonhos, o cinema costuma ser meu portal para esse mundo. E recomendo para entrar nesse universo, em total clima natalino, o filme “Simplesmente amor” (“Love actually”). 
Emotiva e divertida comédia romântica, que se passa às vésperas do Natal londrino (numa contagem regressiva até a noite natalina), o filme fala do amor, de toda e qualquer forma de amor, seja entre pais e filhos, entre amigos, entre casais, entre familiares próximos ou distantes.

E, finalmente, fala do amor universal que deveria haver entre as pessoas, independente de raças, crenças ou nacionalidades, e que no filme é magistralmente representada pela bela cena de abertura (que se repete no final do filme) das chegadas nos aeroportos, em um grande mosaico de abraços e beijos de saudades de quem esteve longe dos olhos, mas não distante do coração.

Não há como não se emocionar com a expressão de surpresa e encantamento da atriz Kira Knightley, quando descobre, sem querer, a paixão platônica e secreta que o melhor amigo do seu companheiro nutre por ela, sob o olhar constrangido e desesperado do mesmo, na pele do ator Andrew Lincoln. 

E também, temos o nosso ótimo ator brasileiro Rodrigo Santoro, aqui fazendo par romântico com a atriz americana Laura Linney, e também grandes atores como Alan Rickman, Lian Neeson, e uma ponta hilária com o “Mister Bean”.

E não dá prá deixar de comentar o charmoso sotaque britânico do belo ator Hugh Grant, que encarna o papel de um primeiro ministro inglês bem descontraído com sua  ótima performance dançante.

Com uma trilha sonora excelente, o filme mostra vários personagens com histórias que se entrelaçam e, além dos encontros amorosos, mostra também a dor dos desencontros e das traições, nos olhos marejados da atriz Emma Thompson, ao descobrir a traição do parceiro, numa interpretação magistral, que nos leva a sofrer junto com ela, ao som da bela música  “Both sides now“de Joni Mitchel  ou no recolhimento e desconfiança (diante de um novo amor) do ator Colin Firth após flagrar o irmão com a sua namorada (ah, a dor da traição, sempre dolorosa para quem é traído, tanto para o homem como para a mulher).

Em tempo: apesar de ser considerada uma comédia "light", há cenas "algo picantes" (como a do casal de atores de filme pornô que acaba de se conhecer durante um ensaio de uma cena de sexo, e de maneira hilária nos diverte com uma timidez extrema, inimaginável no contexto), assim aconselho aos pais assistir antes e decidir se os pimpolhos devem ou não ter acesso à película.

Outras dicas de filmes sobre o Natal para curtir, com a família, o ótimo feriado vindouro: "

E falando em Joni Mitchell (compositora e cantora canadense, famosa na década de 60-70), deixo a  a bela canção bela música da compositora,intitulada “River” (aqui, na bela voz de Sarah Mclachlan) como votos de um Feliz Natal (“It’s coming on Christmas, they”re cutting down trees... and singing songs of joy and peace...I wish I had a river, I could skate away on... I would teach my feet to fly”). 














  






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