Ela tinha uma "lista negra". Enumerados, estavam lá todos os que ela jamais deixaria entrar na vida dela, primeiro os cafajestes e predadores, depois os machistas, a seguir os indecisos. Ele a tinha na lista "boa" dele - ela não sabia, mas estava "cotada" como uma pretendente "em potencial".
Eram amigos, se admiravam mutuamente, relacionamentos antigos já desfeitos há mais de dois anos, eles estavam solteiros quando se envolveram. Da amizade surgiu a paixão - dela com certeza, e dele? Parecia paixão, mas ela não tinha certeza.
De repente, o passado voltou insistentemente a bater na porta dele. Ela enterrou o passado, e ele? Por que deixou o passado entre eles? Queria mesmo reviver aquele passado ou tinha medo de um novo futuro? O presente não bastava?
Indeciso, ele não fazia uma escolha - reviver o passado, curtir o presente, apostar no futuro? Ela não suportou a indecisão dele. Ela não iria nunca ficar nos "bastidores", ela foi feita prá brilhar "sob holofotes". Ela achou que finalmente tinha encontrado "o homem ideal". Mas não, ele não a defendeu de tudo e de todos. Ele falou em "olhar nos olhos", mas não tinha olhos só prá ela e nem "sorriu" prá ela, diante dos amigos.
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