Faço minhas as palavras do poema "Rifa-se um coração" (que, erroneamente, tem sido atribuído a Clarice Lispector):
"Rifa-se um coração quase novo. Um coração idealista.
Um coração como poucos. Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário".
"Rifa-se um coração ...
que na realidade está um pouco usado,
meio calejado,
que na realidade está um pouco usado,
meio calejado,
que teima em alimentar sonhos e cultivar ilusões
Um pouco inconsequente
que nunca desiste de acreditar nas pessoas...
que nunca desiste de acreditar nas pessoas...
Um idealista.....um verdadeiro sonhador....."
"Rifa-se um coração..... que nunca aprende.
Que não endurece,
Que não endurece,
e mantém sempre viva a esperança de ser feliz,
sendo simples e natural.
sendo simples e natural.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado. Tantas vezes impulsivo".
Tantas vezes provocado. Tantas vezes impulsivo".
"Rifa-se um coração....esse coração que erra,
briga, se expõe.
briga, se expõe.
Que perde o juízo por completo
em nome de causas e paixões.
em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes, revê suas posições
arrependido de palavras e gestos"
arrependido de palavras e gestos"
"Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi esse louco coração de criança
quando ouvi esse louco coração de criança
Que insiste em não endurecer e se recusa a envelhecer".
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