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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Copa do mundo não é uma guerra

Há pouco tempo, um desses famosos "machinhos" que "se acham" (já falei que nada tenho contra seres humanos do sexo masculino, muito pelo contrário, mas quanto a "machos"....) ao me ouvir falar mal de futebol e principalmente da torcida do "timinho de merda" dele, o Flamengo, o tal fulano ficou “putinho” (gay enrustido é assim, fica “putinho”- se admitisse “sair do armário, soltasse a franga e virasse gente”, com certeza não ficaria mais “putinho” à toa) e resolveu me interpelar (o papo nem era com ele) e soltou a máxima, dizendo que “o futebol faz parte do Brasil e quem não gosta de futebol, deveria sair do país”.

Interessante, eu não sabia que prá ser brasileira, eu sou obrigada a “gostar de futebol, de carnaval e de novela”. Que eu saiba a constituição me garante liberdade de escolhas, não? Seja de ordem política, religiosa, social e moral. E tenho direito de liberdade de expressão, não??? Não posso me manifestar contra? Se não nadar “a favor da correnteza” tenho que deixar de ser brasileira e me mudar de país???

Como já escrevi em outro texto, em abril de 2010, sobre futebol, eu já gostei bastante desse esporte, mas era o futebol dos belos tempos, dos idos anos setenta (link*para o texto "A obrigação moral de ser anti-flamenguista"), pois apesar (e talvez, por causa) da ditadura, havia um espírito de união, tipo "todos juntos, vamos, parece que todo o Brasil deu a mão", mas esse lixo atual??!! Tenho que assistir marginais travestidos de jogadores, e aturar arruaceiros travestidos de torcedores, e ainda xiitas, que nos mandam mudar de país, só porque temos coragem de dizer que o timinho de merda deles não passa de um timinho de merda ??

E a cada ano a coisa tem piorado. Agora vem a Copa do Mundo – não suporto a pecha de “guerreiros” que cismam em transformar esse esporte em uma arena de leões, e depois querem que as torcidas reajam pacificamente nas ruas.

Como? De um lado, temos os famosos jogadores “bad boys”, verdadeiros marginais travestidos de jogadores (se salva uns poucos), e de outro toda uma propaganda voltada para a violência – vide o comercial da cerveja Brahma que agora é a “oficial da Copa” (mau sinal, uma bebida alcoólica oficializando a “batalha”), em que somos “guerreiros” e temos que dominar e vencer todos os outros países “inimigos”. Lamentável o comercial da Brahma (veja o vídeo no fim do texto).

Depois, o que vemos nas ruas é apenas o reflexo dessa “guerra”, já que o espírito é de uma “batalha” a ser vencida, nada mais lógico uma torcida baderneira e desordeira - vide as torcidas (leia-se “arruaças”) organizadas (??) do Flamengo, que frequentemente tomam “de assalto” nossas ruas.

Em contraste com o comercial da Brahma, a Pepsi-Cola criou uma propaganda fenomenal para a Copa do mundo na África do Sul, com um campo de futebol “humano” em plena savana africana, e o time formado por jogadores de todas as línguas (Kaká, óbvio, foi o brasileiro escolhido pelo seu perfil ético), numa confraternização emocionante, num verdadeiro espírito esportivo, como deve ser toda competição (veja o belo vídeo no fim do texto).

E a música oficial da Copa se chama “Waving Flag”, e é de autoria do cantor africano K’naan, nascido na Somália, cujo estilo lembra o reggae de Bob Marley – abaixo a linda letra da música com o cantor e o vídeo oficial com a música legendada.

Nessas horas, me esqueço do xiita babaca flamenguista (e gay enrustido, diga-se de passagem), e volto a ter esperança que, um dia, quem sabe, o nosso futebol volte ao posto de esporte de união, de norte a sul, que já foi um dia, e motivo de orgulho de sermos brasileiros.

*http://rosemerynunescardoso.blogspot.com.br/2010/04/obrigacao-moral-de-ser-anti.html )








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