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domingo, 21 de março de 2010

Assédio moral no trabalho é crime

Existe um projeto de lei tramitando no congresso para transformar em crime o assédio moral no trabalho. Todas nós, mulheres, temos, pelo menos, uma história de assédio prá contar (estima-se que 70% dos que sofrem assédio sejam mulheres - veja vídeo no final do texto). Eu, como não me dobro a machos (aqui eu excluo os homens, seres humanos do sexo masculino que, parafraseando Descartes, "como nós mulheres, pensam, logo existem"), tenho várias.

Todas as vezes que não aceitamos (e brigamos contra) as regras do "mundo macho" (em geral, regras essas, sempre desfavoráveis a nós, mulheres, ou então, contra os nossos princípios éticos e morais) sofremos humilhações (eu já fui injustamente posta prá fora da sala onde eu trabalhava, por brigar pela ética e contra mau-caratismo),

constrangimentos repetitivos ( já fui trancada, por mais de uma vez, a chave,   para  ouvir desaforo de machinho  de m.... - na verdade, gay enrustido - por ser contestadora, e não aceitar falta de ética) e perseguições (eu já tive que desistir de um cargo, por conta, pois o tal machinho "enrustido", então chefe, não suportou a concorrência), nos rotulam como incompetentes (como se não tivéssemos capacidade ou inteligência para assumir tarefas complexas no trabalho),

e muitos desses machinhos "enrustidos", por não terem argumentos convincentes, partem para ofensas do tipo "mal amada" ou piadinhas do tipo "eu sei do que você tá precisando" (e no meu caso, ninguém fez nada, ninguém, absolutamente ninguém, veio em minha defesa, em nenhum desses vários assédios que sofri).

Os idealizadores do “Dia Internacional da Mulher” até tiveram boa intenção, ao homenagear um grupo de mulheres americanas brutalmente assassinadas nessa data, no século XIX, durante uma greve no trabalho, por igualdade e salários equiparados aos dos homens, mas o que questiono é onde foi parar essa “boa intenção”,

já que continuamos a ser massacradas e assediadas moralmente (temos de nos contentar de não sermos mais queimadas vivas, como aconteceu na época ???). Eu já denunciei alguns deles, num conselho de ética, e repito, nada, absolutamente nada, foi feito até hoje (interpretam sempre, como convém, como "briguinhas pessoais", e fica por isso mesmo).

O interessante é que, antigamente, esse assédio moral era próprio de machos típicos, aqueles que cuspiam no chão, coçavam o saco em público, e tratavam a mulher "puxando-a pelos cabelos" como no tempo das cavernas, e o assédio sexual, então, era explícito, vinha de "brinde" com o assédio moral.

Mas "os tempos mudaram". Hoje o que se observa é que os "atuais machinhos de m...." que assediam a mulher moralmente (e nunca sexualmente, portanto "algo suspeito no ar") quando, num embate com uma mulher (que não se dobra às suas "leis", e exige os direitos dela), se vêem sem argumentos e partem para o fatídico “mal amada” ou “eu sei do que você tá precisando”,

esses machinhos, na verdade, escondem um 3º sexo "enrustido", ou seja, não têm coragem de "sair do armário" (e se escondem atrás de um casamento fajuto e até têm filhos, mas de vez em quando dão uma "desmunhecadinha básica", altamente suspeita e extremamente reveladora - prestem atenção, não falha nunca),

e por odiarem o sexo "frágil", partem sempre para o assédio moral, nunca o sexual, afinal eles sabem que o "que nós mulheres estamos precisando" é o mesmo que eles também gostariam, ou seja, de um "queen size" (vasculhei um "dicionário de gírias gays", para melhor me inteirar desse mundo à parte), mas não têm coragem de assumir que "jogam no nosso mesmo time".

Eu tenho um talento, um dom especial, prá detectar esses machos enrustidos.Por exemplo, há uns quinze anos atrás, comentei (em segredo, claro) minhas "suspeitas" de um colega de trabalho, as amigas diziam "você tá vendo coisas, o fulano é casado, tem filhos, etc,. Anos depois o fulano se separa e foi  "curar a depressão" logo aonde? Em New York. Não deu outra, o fulano voltou e "saiu do closet" assumindo publicamente um caso com um colega macho do trabalho, e minhas amigas para mim: "Que boca a tua, hein?" Eu sabia o tempo todo, "tava na cara".

O interessante é que, se em um trabalho, eu já fui ofendida com piadinhas do tipo "eu sei do que você tá precisando", já em um outro trabalho, ao contrário, eu já fui interpelada por um outro tipo de "macho enrustido", que eu classifico como "Irenes", que são as "bichas velhas" (segundo os manuais de gíria GLS),

que por estarem "velhas", perdendo terreno (no "mercado de homens") para nós, mulheres alfa (mulheres elegantes, bem vestidas, competentes e bem resolvidas e que não ficam correndo atrás de qualquer "queen size", principalmente no trabalho, e por isso mesmo objeto de desejo dos homens, prá desespero dessas "Irenes"),

resolvem então nos assediar moralmente nos chamando de "lady" (que eu, inocente e totalmente alheia a esse universo gay, não entendia o estranho "apelido", mas desconfiada do jeitinho "afetado" do macho, resolvi vasculhar, e descobri que significa "lésbica de aspecto feminino"). Só gays conhecem o termo, assim, ao me dar esse apelido, o machinho enrustido, a tal "Irene", se traiu. Enfim, coisas de "Irenes". Só rindo. Mais hilário, impossível.

Homem que é homem não tem medo de concorrência, disputa com a mulher,  uma posição ou um cargo com as mesmas armas (competência, inteligência), e se a mulher conquista um cargo igual ou acima dele, ele a respeita, e inclusive, a admira.

Homem que é homem admira a mulher bem vestida, que se comporta femininamente, mas se for preciso, a mulher "soltar os bichos" para se impor, na sua profissão, exigindo respeito no seu trabalho, por sua dignidade e competência, o homem continuará ao lado da mulher, aprovando sua atitude (o homem moderno não tolera os "bibelôs" de antigamente).

Homem que é homem sabe que a única diferença entre os dois sexos é apenas a força física, e por isso, não a usa contra a mulher, porque seria desleal o embate (por isso é lamentável a frase do goleiro Bruno na mídia dizendo "Quem nunca saiu na mão com a mulher?"

- mas o que esperar desses lesados e oligóides jogadores de futebol? e claro, só podia vir de FRAmenguistas, um "imperador" ??? bêbado, um imbecil machista, e no meio disso, uma fêmea - não mulher, diga-se de passagem - que não se respeita, disputando macho cafajeste e predador, só podia dar no que deu).

Agora o legal disso tudo, dos “tempos que, graças a Deus, estão mudando”, é que o 3º sexo assumido, ao contrário, é aliado e defensor do sexo feminino, são pessoas de caráter, que fizeram (e assumiram) suas escolhas sexuais e, como nós mulheres, lutam pelo seu "lugar ao sol".  Assim um conselho para esses machinhos de m.... e "Irenes" da vida: "saiam do armário" e virem gente como a gente.

PS : Sei que alguns dirão: é louca, escrever isso no blog...... e eu pergunto: por que não? Estou no meu direito de defesa. Não escrevem e xingam o presidente da república "a torto e a direita"?  Por que então eu não posso denunciar esses "machinhos de m...."? Vou ser queimada viva em praça pública? E saibam, não sou leviana, eu não estou contando nenhuma novidade, muitos também já perceberam as "desmunhecadinhas básicas" desses tais machinhos enrustidos.

Vão me denunciar na justiça? Maravilha, o que não me falta são provas incontestáveis por falta de ética e moral. E não sou só eu a única mulher assediada por esses mesmos machinhos enrustidos, portanto vai "chover" processos. Eu ia chamar um homem prá me defender fisicamente, mas desisti, porque são os atos e as palavras desses trogloditas "enrustidos" que vocês vão julgar. Peguem a senha e façam fila, pois a lista de desafetos deles é enorme.
 






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