Imagem

Imagem

Select Language

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"Mea culpa" - cilada em "Bel Zonte"

Eu assumo “mea culpa, mea máxima culpa”. Congresso Brasileiro de Cardiologia em “Bel Zonte” (como carinhosamente o povo mineiro chama sua capital BH). A agente de viagem, que indiquei para dois amigos, na última hora, troca-os de hotel. E os dois, “vendidos”, aceitam a permuta “sem reclamar”, porque a cidade estava lotada e não havia mais vagas em um mísero hotel.

E assim começava a “via crucis” dos dois.  Num bairro estranho (aparentemente mal afamado), chegaram pelos fundos do hotel???? – não, prá desespero deles, aquela era mesmo a frente do hotel, segundo o taxista que os "desovou" lá – um muro alto apenas com uma porta lateral – sinistro – nome do hotel??? “Santa alguma coisa” (que de “santa” não havia nada , pois só dias depois descobriram que era metade hotel/motel). Mas os bravos rapazes não desistiram (e podiam??? era aquilo ou dormiriam ao relento).

Corajosos, adentraram o tal portão, e enfrentaram a portaria do “hotel/motel” –  cama de casal no quarto – conseguiram negociar duas camas de solteiro, a coisa “já tava feia” pro lado deles, pois dois rapazes num inferninho daqueles, dividindo o mesmo quartinho, não ia pegar bem, ainda mais numa cama de casal.

Café da manhã com pão de queijo, produto tradicional da mesa mineira?? Nem pensar, um pão “francês” (e olhe lá) com um "Ki suco" e dê-se por satisfeito (o café da manhã era complementado nos estandes do congresso). A vista “panorâmica” da janela do quarto dos nossos “heróis” era o varal da casa vizinha com “ceroulas e companhias limitadas”.

Mais surpresas?????  Deixei por último a principal – a novidade e revelação fatídica estava na parede divisória entre o quarto e o banheiro da “suíte” – era de tijolo de vidro transparente, ou seja, deitado na cama, o fulano tinha que se manter “no cabresto” com viseiras, com o olhar fixado para a frente em direção a TV (com o volume ligado ao máximo) para não ter que assistir (e ouvir) o “derradeiro” uso do vaso sanitário pelo “companheiro de quarto”, e o banho de chuveiro era totalmente explícito, refletido pela parede de tijolo de vidro transparente.

Segundo os nossos dois heróis, era uma visão altamente “inspiradora”, capaz de fazer “apaixonar-se” um pelo outro – divertimo-nos muito com as piadas “maldosas” desses dois galhofeiros (um deles mineiro), que se “declaravam apaixonados à primeira barrigada”, depois que  se viram um ao outro sentados no “trono”.

Depois de tudo, acho que serei perdoada pelos meus dois queridos amigos (eu mudei de agência e consegui, na última hora, uma desistência e fiquei num bom hotel 3 a 4 estrelas), pois assumi publicamente  “mea culpa”, mas principalmente porque os dois passaram heroicamente pelo teste do meu bichômetro que é altamente fidedigno – provaram o quanto são machos de verdade, porque agüentaram firme as “zoações” (gays enrustidos  que fingem ser machos jamais se exporiam dessa maneira, por medo de se traírem – a famosa “carne fraca”) e brincaram o tempo todo com a situação vexatória da privacidade exposta quando sentados “no trono”.

No fim eles ainda vão me agradecer, porque jamais teriam se divertido tanto ( e divertiram a nós também,  com a galhofa da própria desgraça deles) e que  agora repasso a todos esse episódio hilário que jamais será esquecido, que marcou para sempre a nossa ida a “Bel Zonte” e que jamais teria acontecido se tivessem se hospedado num 4 ou 5 estrelas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...